18 de novembro de 2005

AO SUL

Não sei se foi de ter sido levado logo para o Pântano do Sul. Acordar estremunhado, um autocarro que se adiantou (já de si, estranhíssimo), um café açucarado... os amigos que aparecem ainda de cabelos no ar e nos abraçam. Depois o carro pela estrada verde em direcção ao Sul. Deve ser por tudo isso que os Açores me vieram logo à cabeça. Nas caras das pessoas, no sotaque, no verde que se espalhava pelas colinas. Por todo o lado, marcas toponímicas desse povoamento. E por fim, a baía enorme, perto do local onde as baleias vinham procriar.
Em tempos, imaginei (em O MAR POR CIMA) que existiria um canal, formado por uma corrente secreta, entre duas ilhas. Hoje sei que existe. E liga o arquipélago dos meus anos verdes ao pé descalço do Brasil.
Ainda bem que cá vim.

Sem comentários: